21:00:00
BY Lurdes0
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Fotografia: Hello Lumi |
2018 ficou marcado pelo casamento da minha irmã, aquela pessoa com quem nos damos muito bem ou muito mal. Como todas as relações de irmãos, tivemos as nossas desavenças, respostas tortas, ameaças e tudo o que vem incluído nesse "pacote". Mas, a meu ver, o noivado dela acabou por nos unir um pouco mais.
Nunca me passou pela cabeça vir a ser uma das Damas de Honor da Kátia. Eu era a irmã da noiva, um "cargo" que, para mim, já era de responsabilidade por toda a ajuda que lhe ia dando com o aproximar da data.
O pedido veio num caixote. Literalmente.
Ao abrir o caixote voou um balão com este papel:
E esta pulseira de estilo pandora, que realmente usei no dia C!
Confesso que a partir do momento do pedido comecei a ficar um pouco nervosa. Estava encarregue de algumas tarefas no grande dia, pelo que o pânico que alguma coisa falhasse foi mais que muito. Afinal de contas tratava-se do grande dia da minha irmã...
Até ao casamento o alvoroço foi muito: a escolha do vestido, fazer alguns elementos decorativos para a quinta, ajudar a conceber os convites, ementas e na disposição das mesas, etc, etc, etc. Senti que ajudar na organização de um casamento foi um misto de stress com muito prazer. Sempre gostei de me sentir atarefada e que estava a "criar" alguma coisa. Até acabei por produzir um vídeo para passar durante o copo de água, que gerou algumas lágrimas (mission accomplished).
O dia anterior ao casamento passou a correeeeeeeeeeeer. Andámos de um lado para o outro a comprar coisas que faltavam, a transportar coisas para a quinta, a imprimir as ementas e nomes das mesas, decorar o carro, entre muitas outras coisas. Mas organizámos tudo de forma a que sobrasse tempo para que a Kátia pudesse treinar a coreografia surpresa que ia fazer ao André e ainda ir conhecer a Helena Coelho.
Almoço antes do ensaio geral da coreografia surpresa com o professor Gonçalo Rodrigues (Gonza Events) |
Com a Helena Coelho no evento da Quem disse, Berenice? |
O carro da noiva |
Entusiasmo do dia anterior |
Finalmente, chegou o grande dia. À medida que ia fazendo as minhas coisas tinha também de manter-me sempre por perto, para auxiliar a minha irmã em tudo o que fosse preciso. Ser dama de honor não é aparecer quando a noiva aparece, mas sim deixá-la brilhar com a nossa ajuda sem nunca lhe roubar o protagonismo. Naquele dia pus um pouco de mim em tudo o que fazia, por muito simples que fossem os gestos.
Como é óbvio a Kátia não tinha um sítio onde pudesse guardar alguns essenciais, como por exemplo o batom. Assim, cabia-me a mim certificar-me de que sempre que fosse preciso retocar a maquilhagem ela o pudesse fazer de forma simples e rápida.
Com a maquilhadora Filipa Sequeira. |
Hoje, quase um ano depois da boda, vejo que foi um dia stressante mas muito gratificante. Como tudo, houve coisas que correram menos bem, mas que no final acabaram por dar história, porque são estas pequenas coisas que tornam cada momento único.
Ser dama de honor é uma honra. É uma prova de confiança que nos é dada. Afinal de contas, os noivos estão, de certa forma, a pôr o dia nas nossas mãos. E o nosso papel é garantir que o dia corre como eles sempre sonharam, mesmo que isso signifique levar a cábula para a igreja só para nos certificarmos que a entrada corre como a noiva deseja
Ser dama de honor é uma honra. É uma prova de confiança que nos é dada. Afinal de contas, os noivos estão, de certa forma, a pôr o dia nas nossas mãos. E o nosso papel é garantir que o dia corre como eles sempre sonharam, mesmo que isso signifique levar a cábula para a igreja só para nos certificarmos que a entrada corre como a noiva deseja
😂
Foi uma honra desempenhar este papel no teu dia, Kátia ❤
Beijinhos,
Lurdes