2019 - Devaneios de uma Mulher quase Casada

sexta-feira, 26 de abril de 2019

DUPE DA STEAMPOD?! || REVIEW SAINT ALGUE DEMLISS PLACA A VAPOR
19:00:001 Comments
Quem é que não gosta de comprar um produto daqueles que faz exatamente que um mais caro mas a um preço bastante mais baixo? Pois é, acho que ninguém. Por isso atentem nesta publicação aqui, procurem o que vos vou falar, partilhem com as amigas e ponham notificações onde for preciso porque o que vos estou prestes a mostrar pode mudar a vossa vida.



Tive o cabelo encaracolado durante anos. Não sei muito bem porquê mas com o tempo os caracóis foram alisando cada vez mais e dando lugar a um cabelo (mais) liso. Cheguei a uma altura em que o meu cabelo era uma coisa um bocado estranha, porque quando era criança tinha o cabelo extremamente liso e na adolescência tive um cabelo extremamente encaracolado. Ora, acordar com pontas para aqui e para ali não era muito a minha coisa, mas lá me fui habituando.

 


Aquilo que mais gostava era da pequena manta agarrada à cabeça e que me conseguia aquecer as costas. Nunca tive o cabelo tão comprido como naquela altura, no entanto lembrei-me de cortar o cabelo bem curtinho e só depois é que me lembrei: "isto de ter cabelo curto é muito bonito, mas algo me diz que vou ganhar uns jeitos estranhos". Então lá fui eu ver uma placa para esticar o cabelo e foi então que encontrei uma placa a vapor, como a tão famosa Steampod, mas a um preço beeeeem mais baixo.


Ora vamos lá passar ao que interessa: a minha placa alisadora é da marca Saint Algue e adquiri a minha no Continente por 40€, embora na altura estivesse em promoção e o preço original fossem 80€. O que me levou a comprar este produto foi o facto de ser uma placa a vapor. Sempre ouvi falar da Steampod e nunca percebi o deslumbre... até a experimentar. De facto, as placas a vapor deixam o cabelo bastante mais suave e ajudam a combater o frizz, um problema que eu tinha para dar e vender. 
A temperatura é regulavél até aos 230º e para além do modo de vapor a placa tem ainda o modo normal sem vapor. A caixa trazia a placa, um saco de transporte de veludo e ainda uma garrafinha para colocar a água dentro da placa. A água utilizada deve ser destilada de forma a evitar a acumulação de calcário dentro do produto, mas uma vez que a água destilada tem um preço muito acessível o garrafão rende imensas utilizações (para além de que também utilizo a água destilada no ferro de engomar, por exemplo). 
O facto de o depósito ser bastante menor que o da Steampod pode ser um entrave para muitos, mas não para mim. O depósito da placa cheio dá para duas utilizações e a garrafinha dá ainda para mais duas. Ou seja, no caso de uma viagem, por exemplo, não teria qualquer problema em levar a placa comigo, uma vez que não iria ocupar muito espaço e tanto o liquido no depósito como da garrafa seria suficiente para umas férias de uma ou duas semanas.

Agora a derradeira questão: A placa é boa?
SIM.

Vale cada cêntimo. O meu cabelo fica super sedoso quando utilizo a placa e o vapor é distribuído de forma bastante generosa. Digo isto porque vi imensa gente queixar-se de produtos que deitavam uma quantidade bastante baixa de vapor, o que não é o caso. Dito isto, aconselho este produto a quem procura uma solução mais acessível. Não sei se estará à venda noutros locais, mas vão passando pela secção de cabelo do Continente, talvez tenham sorte!

Beijinhos,
Lurdes


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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

COMO PLANEEI A MINHA VIAGEM A PARIS
19:00:001 Comments


Paris foi, desde que me lembro, o meu destino de sonho. Sempre adorei a vibe francesa, desde a moda ao estilo de vida, e quando surgiu a oportunidade de escolher um destino de férias não pensei duas vezes e pus mãos à obra.

Nunca tinha viajado sem os meus pais, e dar o passo de viajar sozinha requer alguma responsabilidade a todos os níveis. Por isso, se também estão a começar a viajar sozinhos não deixem de ler este post e saibam como planeei toda a viagem.



1. Passagens de avião

Assim que eu e o meu namorado decidimos viajar começamos por ver quais seriam os melhores dias, a companhia indicada, preços e toda a logistica associada. Como o objetivo era passar a passagem de ano por Paris, optámos por embarcar dia 27 de dezembro e regressar dia 3 de janeiro. Depois de alguma pesquisa de preços, decidimos viajar com a Aigle Azur e comprámos os bilhetes dia 31 de outubro (cerca de dois meses antes). Como íamos em época alta e podia haver algum tipo de entrave ao embarque, fizemos também um seguro que abrangesse cancelamentos. Assim sendo, pagamos 117€ por um bilhete de ida e volta segurado com direito a bagagem de cabine. Apesar de não ter sindo necessário recorrer ao seguro, cheguei à conclusão que pode ser benéfico adquiri-lo, pois no dia após regressarmos a Portugal o aeroporto em Paris tinha cancelado vários voos devido ao mau tempo.




2. Roteiro

O segundo passo do planeamento da viagem foi decidir onde iriamos. Fizemos alguma pesquisa sobre a cidade de Paris e pontos turísticos "obrigatórios" e decidimos aqueles que queriamos mesmo ver e os que não nos chamavam tanto a atenção. A ferramenta que mais nos ajudou neste método foi o Google Maps. Depois de fazer a lista de onde queríamos ir, "dividimos" Paris por secções com os sítios mais próximos. Depois escolhemos um dia para visitar cada zona. Assinalamos ainda as saídas de metro para evitar que nos perdessemos, o que deu bastante jeito para nos orientarmos.
Infelizmente, o mau tempo impediu-nos de ver muita coisa. Mas em contrapartida pudemos viver a realidade francesa, desde os costumes ao dia-a-dia até aos locais menos turísticos. A parte positiva de termos feito este passo é que este roteiro vai estar sempre disponível na nossa conta Google, pelo que da próxima vez que voltarmos a Paris podemos excluir locais já visitados e terminar o nosso roteiro.




3. Museus e locais com entrada paga

Durante a minha pesquisa sobre a cidade, descobri que há um acordo aplicável em Paris onde os jovens residentes na União Europeia com menos de 25 anos de idade não pagam entrada em alguns locais ou então pagam um preço bastante mais baixo. Obviamente que aproveitamos para poupar algum dinheiro e tivemos isto em conta. Como era pedido um comprovativo de morada, dirigimo-nos à junta de freguesia do local onde moramos para o obter e esse comprovativo andou sempre conosco. Graças a esta medida pudemos visitar gratuitamente o Arco do Triunfo e pudemos visitar o 2º andar da Torre Eiffel por apenas 5€ ( o preço original era 15€ se não estou em erro).



4. Roupa

Ao viajar no pico do Inverno sabiamos que tinhamos de ir bem agasalhados. Por isso a primeira coisa a pôr na mala foram os cachecóis, gorros e luvas. Como a bagagem era de mão, não podia levar muita roupa comigo, pelo que procurei criar conjuntos onde as peças pudessem ser combinadas umas com as outras. Levei 2 pares de calças, 1 par de botas de cano alto e 1 par de sapatilhas, collants para utilizar por baixo das calças, 4 camisolas de malha quente e vários tops de alcinhas para utilizar por baixo das camisolas. Além disso, levei ainda um casaco com pêlo no interior e capuz, que acabou por ser a melhor aquisição da viagem. 




5. Transporte

Como ficámos em casa de um amigo meu que vivia fora do centro da cidade tivemos de nos deslocar de RER  (rede expresso regional). Ao chegar à cidade faziamos as restantes deslocações de metro. Por isso, adquirimos um bilhete diário que abrangia as cinco zonas por 7.50€. Nos dias em que não fizemos visitas ao centro deslocavamo-nos de carro.



6. Comida

A semana passada em Paris seria um atentado à dieta se na altura eu estivesse numa. Os preços praticados nos restaurantes da cidade eram um pouco caros, pelo que recorriamos a espaços de fast food como o Mcdonalds ou o KFC. Para evitar comprar comida na cidade, fomos no primeiro dia ao Intermarché ao lado da casa onde ficámos comprar sumos, bolachas e outros snacks que pudessem durar a semana toda e que pudessemos levar conosco. Tomámos sempre o pequeno-almoço em casa de forma a evitar gastos desnecessários. Apenas no último dia é que optamos por almoçar num restaurante local. 



Podem ainda ver um pouco da minha viagem neste vídeo:



Espero que tenham gostado de saber mais sobre a minha viagem à cidade do amor! Digam de vossa justiça nos comentários 💙
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

MEUS CACHOS DE CINEMA NOVEX
19:47:001 Comments

Há uns dias recebi em casa o novo creme de caracóis da gama Meus Cachos da Embelleze. Ao que parece, todos os produtos desta gama são enriquecidos com um mix de óleos (Argan, Macadâmia, Coco, Linhaça, Girassol, Abacate e Azeite de Oliva Manteiga de Karité e Queratina), de forma a proporcionar caracóis ultra suaves, brilhantes, definidos e cheios de vida.

No drama que é ter caracóis, o creme creme Cachos de Cinema ganha ainda o Óscar para melhor finalização, por permitir uma modelação de longa duração com proteção solar contra os raios UV. 

O resultado esperado é o de ter caracóis incríveis, super flexíveis, glamorosos e resistentes à humidade. Sei que os meus caracóis de alguns tempos tinham adorado este produto, mas infelizmente o corte radical que fiz em setembro ditou-lhes o fim. Por isso, vou oferecer este produto a alguém que certamente lhe dará um bom uso.





Lavar o cabelo com o Champô Novex Meus Cachos de Cinema e massajar desde o couro cabeludo até as pontas. Enxaguar. PVP: 7,96€
 





2

Aplicar a Máscara Novex Meus Cachos de Cinema e deixar atuar por 10 minutos. Enxaguar. PVP: 12,29€

 





3

Aplicar o Condicionador Novex Meus Cachos de Cinema e deixar atuar por 2 minutos. Enxaguar. PVP: 7,96€

 





4

Aplicar o Creme de Pentear Novex Meus Cachos de Cinema para finalizar. Não enxaguar. PVP: 16,69€

 
Podes adquirir estes produtos num ponto de venda mais próximo, disponível para consulta AQUI ou online através do site da Embelleze Portugal AQUI.


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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

SER DAMA DE HONOR ❤  || La, La, Lurdes!
21:00:000 Comments
Fotografia: Hello Lumi

2018 ficou marcado pelo casamento da minha irmã, aquela pessoa com quem nos damos muito bem ou muito mal. Como todas as relações de irmãos, tivemos as nossas desavenças, respostas tortas, ameaças e tudo o que vem incluído nesse "pacote". Mas, a meu ver, o noivado dela acabou por nos unir um pouco mais. 

Nunca me passou pela cabeça vir a ser uma das Damas de Honor da Kátia. Eu era a irmã da noiva, um "cargo" que, para mim, já era de responsabilidade por toda a ajuda que lhe ia dando com o aproximar da data. 
O pedido veio num caixote. Literalmente.


Ao abrir o caixote voou um balão com este papel:


E esta pulseira de estilo pandora, que realmente usei no dia C!


Confesso que a partir do momento do pedido comecei a ficar um pouco nervosa. Estava encarregue de algumas tarefas no grande dia, pelo que o pânico que alguma coisa falhasse foi mais que muito. Afinal de contas tratava-se do grande dia da minha irmã...
Até ao casamento o alvoroço foi muito: a escolha do vestido, fazer alguns elementos decorativos para a quinta, ajudar a conceber os convites, ementas e na disposição das mesas, etc, etc, etc. Senti que ajudar na organização de um casamento foi um misto de stress com muito prazer. Sempre gostei de me sentir atarefada e que estava a "criar" alguma coisa. Até acabei por produzir um vídeo para passar durante o copo de água, que gerou algumas lágrimas (mission accomplished).




O dia anterior ao casamento passou a correeeeeeeeeeeer. Andámos de um lado para o outro a comprar coisas que faltavam, a transportar coisas para a quinta, a imprimir as ementas e nomes das mesas, decorar o carro, entre muitas outras coisas. Mas organizámos tudo de forma a que sobrasse tempo para que a Kátia pudesse treinar a coreografia surpresa que ia fazer ao André e ainda ir conhecer a Helena Coelho.

Almoço antes do ensaio geral da coreografia surpresa com o professor Gonçalo Rodrigues (Gonza Events)

 




Com a Helena Coelho no evento da Quem disse, Berenice?

O carro da noiva

Entusiasmo do dia anterior

Finalmente, chegou o grande dia. À medida que ia fazendo as minhas coisas tinha também de manter-me sempre por perto, para auxiliar a minha irmã em tudo o que fosse preciso. Ser dama de honor não é aparecer quando a noiva aparece, mas sim deixá-la brilhar com a nossa ajuda sem nunca lhe roubar o protagonismo. Naquele dia pus um pouco de mim em tudo o que fazia, por muito simples que fossem os gestos. 
Como é óbvio a Kátia não tinha um sítio onde pudesse guardar alguns essenciais, como por exemplo o batom. Assim, cabia-me a mim certificar-me de que sempre que fosse preciso retocar a maquilhagem ela o pudesse fazer de forma simples e rápida.

Com a maquilhadora Filipa Sequeira.


Hoje, quase um ano depois da boda, vejo que foi um dia stressante mas muito gratificante. Como tudo, houve coisas que correram menos bem, mas que no final acabaram por dar história, porque são estas pequenas coisas que tornam cada momento único.

Ser dama de honor é uma honra. É uma prova de confiança que nos é dada. Afinal de contas, os noivos estão, de certa forma, a pôr o dia nas nossas mãos. E o nosso papel é garantir que o dia corre como eles sempre sonharam, mesmo que isso signifique levar a cábula para a igreja só para nos certificarmos que a entrada corre como a noiva deseja

😂


Foi uma honra desempenhar este papel no teu dia, Kátia ❤  

Beijinhos,
Lurdes
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

ADEGA DO SOSSEGO || DE COMER E CHORAR POR MAIS
21:00:000 Comments
Faltavam dois dias para a despedida de 2018 quando seguimos rumo a Melgaço, a terra que fica a uma ponte de distância da vizinha Espanha. Na vila são tantos portugueses como espanhóis, que passeiam pelas ruas como se de locais se tratassem. A proximidade é tão grande que me atrevo a dizer que naquele pedacinho de terra vive um pouco dos dois países. Foram exatamente 335 kilómetros de estrada até chegar ao verdadeiro motivo que nos levou a um dos pontos mais a norte de Portugal: Adega do Sossego. 
Já frequento este espaço desde que a minha sobremesa era um gelado Pingu, e até aos dias de hoje continua a ser um dos meus restaurantes favoritos. 
São cerca de 400 kilómetros num itinerário um tanto cansativo, mas que à primeira garfada nos lembra como a viagem vale a pena. 
Gosto bastante de experimentar pratos novos, mas aqui não consigo optar por outra coisa que não seja o naco de vitela na brasa.


Atrevo-me a dizer que, até agora, foi apenas neste estabelecimento que encontrei a carne mais tenra e saborosa, que faz todos os kilómetros de distância valerem a pena. Os nacos vêm acompanhados de batata frita, grelos e algumas rodelas de laranja. Pessoalmente dispenso os grelos, mas as batatas fritas fizeram as minhas delícias.




Para sobremesa optei por uma tarte de bolacha com cobertura de chocolate quente. O meu lado guloso deu pulos de alegria a cada garfada.


Depois dos "comes" chega o momento dos "bebes" com um prato de licores de todas as cores e sabores: frutos vermelhos, maracujá, mentol, café, maçã e avelã. O licor de mentol tem um sabor muito idêntico a Tantum Verde, pelo que é preciso ser muito corajoso para beber o copo até ao fim. Já o de maracujá é bastante doce e fácil de gostar.




Ir a Melgaço e não provar o vinho Alvarinho é como ir a Roma e não ver o Papa. Durante a refeição houve vinho tinto (para os homens), vinho verde (para as senhoras) e ainda espumante para um pequeno brinde a 2018. A meio do jantar o senhor responsável por servir a nossa mesa mostrou-nos que era possível medir ligeiramente o grau do vinho através das malgas (taças como na imagem acima).


De acordo com o senhor, os movimentos ao mexer o recipiente deixam marcas do vinho na taça, o que significa que o vinho terá sempre mais de 10 graus.
Não sou apreciadora de vinho, mas o vinho verde que nos foi servido bate qualquer um que tenha provado até hoje. Tem um paladar adocicado e pouco ácido, que torna toda a experiência bastante prazerosa.




O espaço rústico combinado com a experiência gastronómica torna a minha opinião bastante positiva. Se estão a planear passar o fim de semana fora com a vossa cara metade ou um grupo de amigos, ponderem rumar a Melgaço. A vila é bastante acolhedora e pacífica, com várias opções onde podem passar a noite e relaxar um pouco.
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