Paris foi, desde que me lembro, o meu destino de sonho. Sempre adorei a vibe francesa, desde a moda ao estilo de vida, e quando surgiu a oportunidade de escolher um destino de férias não pensei duas vezes e pus mãos à obra.
Nunca tinha viajado sem os meus pais, e dar o passo de viajar sozinha requer alguma responsabilidade a todos os nÃveis. Por isso, se também estão a começar a viajar sozinhos não deixem de ler este post e saibam como planeei toda a viagem.
1. Passagens de avião
Assim que eu e o meu namorado decidimos viajar começamos por ver quais seriam os melhores dias, a companhia indicada, preços e toda a logistica associada. Como o objetivo era passar a passagem de ano por Paris, optámos por embarcar dia 27 de dezembro e regressar dia 3 de janeiro. Depois de alguma pesquisa de preços, decidimos viajar com a Aigle Azur e comprámos os bilhetes dia 31 de outubro (cerca de dois meses antes). Como Ãamos em época alta e podia haver algum tipo de entrave ao embarque, fizemos também um seguro que abrangesse cancelamentos. Assim sendo, pagamos 117€ por um bilhete de ida e volta segurado com direito a bagagem de cabine. Apesar de não ter sindo necessário recorrer ao seguro, cheguei à conclusão que pode ser benéfico adquiri-lo, pois no dia após regressarmos a Portugal o aeroporto em Paris tinha cancelado vários voos devido ao mau tempo.
2. Roteiro
O segundo passo do planeamento da viagem foi decidir onde iriamos. Fizemos alguma pesquisa sobre a cidade de Paris e pontos turÃsticos "obrigatórios" e decidimos aqueles que queriamos mesmo ver e os que não nos chamavam tanto a atenção. A ferramenta que mais nos ajudou neste método foi o Google Maps. Depois de fazer a lista de onde querÃamos ir, "dividimos" Paris por secções com os sÃtios mais próximos. Depois escolhemos um dia para visitar cada zona. Assinalamos ainda as saÃdas de metro para evitar que nos perdessemos, o que deu bastante jeito para nos orientarmos.
Infelizmente, o mau tempo impediu-nos de ver muita coisa. Mas em contrapartida pudemos viver a realidade francesa, desde os costumes ao dia-a-dia até aos locais menos turÃsticos. A parte positiva de termos feito este passo é que este roteiro vai estar sempre disponÃvel na nossa conta Google, pelo que da próxima vez que voltarmos a Paris podemos excluir locais já visitados e terminar o nosso roteiro.
3. Museus e locais com entrada paga
Durante a minha pesquisa sobre a cidade, descobri que há um acordo aplicável em Paris onde os jovens residentes na União Europeia com menos de 25 anos de idade não pagam entrada em alguns locais ou então pagam um preço bastante mais baixo. Obviamente que aproveitamos para poupar algum dinheiro e tivemos isto em conta. Como era pedido um comprovativo de morada, dirigimo-nos à junta de freguesia do local onde moramos para o obter e esse comprovativo andou sempre conosco. Graças a esta medida pudemos visitar gratuitamente o Arco do Triunfo e pudemos visitar o 2º andar da Torre Eiffel por apenas 5€ ( o preço original era 15€ se não estou em erro).
4. Roupa
Ao viajar no pico do Inverno sabiamos que tinhamos de ir bem agasalhados. Por isso a primeira coisa a pôr na mala foram os cachecóis, gorros e luvas. Como a bagagem era de mão, não podia levar muita roupa comigo, pelo que procurei criar conjuntos onde as peças pudessem ser combinadas umas com as outras. Levei 2 pares de calças, 1 par de botas de cano alto e 1 par de sapatilhas, collants para utilizar por baixo das calças, 4 camisolas de malha quente e vários tops de alcinhas para utilizar por baixo das camisolas. Além disso, levei ainda um casaco com pêlo no interior e capuz, que acabou por ser a melhor aquisição da viagem.
5. Transporte
Como ficámos em casa de um amigo meu que vivia fora do centro da cidade tivemos de nos deslocar de RER (rede expresso regional). Ao chegar à cidade faziamos as restantes deslocações de metro. Por isso, adquirimos um bilhete diário que abrangia as cinco zonas por 7.50€. Nos dias em que não fizemos visitas ao centro deslocavamo-nos de carro.
6. Comida
A semana passada em Paris seria um atentado à dieta se na altura eu estivesse numa. Os preços praticados nos restaurantes da cidade eram um pouco caros, pelo que recorriamos a espaços de fast food como o Mcdonalds ou o KFC. Para evitar comprar comida na cidade, fomos no primeiro dia ao Intermarché ao lado da casa onde ficámos comprar sumos, bolachas e outros snacks que pudessem durar a semana toda e que pudessemos levar conosco. Tomámos sempre o pequeno-almoço em casa de forma a evitar gastos desnecessários. Apenas no último dia é que optamos por almoçar num restaurante local.
Podem ainda ver um pouco da minha viagem neste vÃdeo:
Espero que tenham gostado de saber mais sobre a minha viagem à cidade do amor! Digam de vossa justiça nos comentários 💙
eu ja vivi em paris. adorei. é uma cidade magica! e tem taaaaanto para ver!
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